Ela nasceu Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes em 26 de maio de 1914 numa família de classe média de Salvador. Adotou o nome Irmã Dulce em 13 de agosto de 1933 ao receber o hábito de freira da Congregação das Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Morreu em 13 de março de 1992 como o Anjo Bom da Bahia. E a partir deste domingo, 13 de outubro de 2019, atende por Santa Dulce dos Pobres, a primeira santa da Igreja Católica nascida no Brasil.
A freira conhecida no País pelas ações de caridade e assistência aos pobres era a segunda filha do dentista e professor da Faculdade de Odontologia Augusto Lopes Pontes com Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes. Antes de receber o diploma de professora e ingressar na vida religiosa, a jovem Maria Rita era torcedora do Esporte Clube Ypiranga, time formado pela classe trabalhadora e por excluídos, relata texto publicado no site das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID).
Benevolente, começou a acolher os necessitados aos 13 anos de idade. Primeiro eram pedintes doentes, que amparava na casa onde vivia. De 1935 em diante passou a auxiliar moradores de comunidades pobres, criou um posto médico para operários, inaugurou o Colégio Santo Antônio para operários e seus filhos e levou atendimento a presos numa cadeia que apresentava condições precárias de higiene na cidade de Salvador.