Militantes do grupo extremista Estado Islâmico usaram gás cloro durante a luta com forças de segurança e milícias xiitas no mês passado ao norte de Bagdá, informaram autoridades iraquianas nesta sexta-feira (24).
O uso de gás cloro como uma arma adiciona uma nova preocupação à turbulência no país. Se confirmado, será a primeira vez que os extremistas usaram cloro desde o início da guerra relâmpago que resultou na ocupação de grandes faixas de terra no norte do Iraque e na vizinha Síria.
Três funcionários iraquianos, sendo um oficial sênior de segurança, um funcionário local da cidade de Duluiya e um funcionário da cidade de Balad, disseram à agência de notícias Associated Press que o Estado Islâmico usou bombas com cilindros cheios de cloro durante confrontos no final de setembro nas duas cidades.
Na Síria, uma missão de investigação conjunta da ONU enviada para investigar as alegações de ataques de cloro foi emboscada e brevemente detida por homens armados no início deste ano em território controlado pelos rebeldes. A missão tinha dito que era praticamente certo cloro foi usado como arma química no norte do país.
O presidente sírio, Bashar Al-Assad, concordou com os EUA e com a Rússia em descartar suas armas químicas - um arsenal que Damasco nunca teve reconheceu formalmente antes - após centenas de pessoas serem mortas em um ataque com gás sarin, nos arredores da capital, Damasco, em 2013. Fonte: Associated Press.