O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu hoje (23) aos venezuelanos que o apoiem, porque terá de "tomar medidas duras" para combater a "guerra econômica" no país.
"Quando tomar medidas duras, que vou tomar, necessito do apoio do povo nas ruas. Que não haja hesitação. Que não hajam dúvidas", alertou, afirmando que pretende "derrotar a guerra econômica".
Nicolás Maduro discursou em Caracas para milhares de simpatizantes que marcharam hoje para comemorar o 57º aniversário do fim da ditadura do ex-presidente Marco Pérez Jiménez, em 23 de janeiro de 1958.
Acrescentou que, "para atuar em paz, com a Constituição na mão, precisará de muito apoio do povo, em várias direções", mobilizando permanentemente as forças revolucionárias.
Nicolás Maduro informou que, na próxima segunda-feira (26), estará em Caracas "um grupo terrorista de direita" para participar de um fórum organizado pela oposição, que acusou de responsável pelo golpe de Estado de 2002, contra o falecido líder socialista Hugo Chávez.
De acordo com Nicolás Maduro, o grupo planeja um atentado contra ele e é composto por "três ex-presidentes latino-americanos", que "fazem tudo como uma manobra perigosa".
"Quero dizer ao ex-presidente (Felipe) Calderón, do México, ao ex-presidente da direita "pinochetista" (de Pinochet, no Chile), Sebastián Piñera, e ao ex-presidente (Andrés) Pastrana da Colômbia, que podem entrar na Venezuela, mas devem ter claro que vêm apoiar um grupo de extrema-direita, que desconhece o governo e tenta apelar para um golpe de Estado cruel", concluiu.