O governo do Iraque não pediu à coalizão contra o grupo Estado Islâmico (EI) ter lançado ataques aéreos para apoiar sua ofensiva em Tikrit, declarou nesta quinta-feira um porta-voz do Pentágono.
"Eu não estou a par de nenhuma solicitação através dos canais oficiais para participar em operações perto de Tikrit", declarou o coronel Steven Warren, um porta-voz do Pentágono.
O general Abdelwahab al Saadi, um dos principais comandantes da operação iraquiana, tinha solicitado no domingo um apoio aéreo da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, que segundo ele, poderia inclinar a batalha em Tikrit.
As linhas de frente perto de Tikrit hoje são "estáticas", informou Warren.
As forças iraquianas "cercaram Tikrit", destacou o porta-voz. "Estou certo de que há locais onde eles estão dentro dos limites da cidade, mas na maior parte, estão na periferia de Tikrit", disse.
A operação em Tikrit, 160 km ao norte de Bagdá, foi lançado em 2 de março, com a mobilização de milhares de soldados, policiais, milicianos - a maioria xiitas -, forças curdas e tribos sunitas, na maior ofensiva iraquiana contra o grupo EI.
A poderosa resposta com artefatos explosivos dos jihadistas do EI, obrigou às forças iraquianas a suspender as operações.
Tikrit, cidade natal de Sadam Hussein, foi tomada pelo EI, em junho de 2014.
Segundo o informe de ataques contra o grupo EI a 18 de março, a coalizão realizou 2.893 bombardeios aéreos, dos quais 1.631 no Iraque e 1.262 na Síria.
Os Estados Unidos executaram 2.320 destes ataques. Esta ofensiva da coalizão destruiu 73 tanques, 282 veículos de transporte e 1.003 postos de combate.