Logo após anunciar a sua intenção em concorrer à Presidência dos Estados Unidos em 2016, Hillary Clinton iniciou uma longa viagem de campanha a fim de se aproximar de possíveis apoiadores. Ao mesmo tempo, políticos do partido republicano iniciaram uma campanha conjunta para atacar a carreira da democrata.
Clinton partiu de sua casa em Nova Iorque em uma van apelidada de "Scooby", em referência ao veículo do desenho animado "Scooby Doo", para percorrer cerca de 1.600 quilômetros até o Estado de Iowa, onde visitará uma escola comunitária na terça (14) e uma companhia distribuidora na quarta (15). Depois, a pré-candidata deve seguir para New Hampshire.
Ao longo do dia, republicanos atacaram a carreira de Clinton por meio de comunicados, entrevistas e mensagens nas redes sociais. Por sua vez, a página inicial do site do Comitê Nacional Republicano passou a exibir uma foto da democrata acompanhada de uma placa dizendo "Pare Hillary".
As críticas a Clinton incluíram o seu período enquanto primeira-dama, quando Bill Clinton ocupou a presidência dos EUA (1993-2001), e a sua atuação enquanto Secretária de Estado (2009-2013). Foram alvos dos republicanos a atuação de Clinton ao ataque a um consulado americano na Líbia em 2012 (?) e o uso de seu e-mail pessoal em atividades oficiais.
O governador de Wisconsin e possível pré-candidato republicano à Casa Branca, Scott Walker, publicou no Twiter: "Enquanto secretária de Estado, Hillary Clinton foi a arquiteta da política externa fracassada do presidente Barack Obama".
Por sua vez, Jeb Bush, irmão do ex-presidente Geroge W. Bush e um dos favoritos entre os republicanos para a candidatura à presidência, publicou: "Nós precisamos de algo melhor que Hillary" e convocou pessoas a assinarem uma petição contra a democrata.
Sob o mote "Liberty, not Hillary" ("Liberdade, não Hillary" em inglês), foi lançada uma campanha publicitária anti-Clinton patrocinada pelo pré-candidato republicano Rand Paul.
"Hillary Clinton representa o pior da máquina de Washington -a arrogância do poder, corrupção e acobertamento, conflitos de interesse e uma liderança fracassada com consequências trágicas", diz um vídeo da campanha.