A "selfie" feita pelo suspeito de decapitar seu chefe antes de cometer um atentado na região de Lyon foi enviada para a Síria - informaram neste domingo fontes próximas à investigação.
Embora a fotografia de Yassin Salhi, de 35, com a cabeça da vítima tenha sido enviada através do aplicativo de mensagens instantâneas Whatsapp para um número de telefone canadense, as autoridades alertaram que este número poderia estar conectado a um destinatário localizado em outro lugar.
Os pesquisadores estão convencidos de que, de fato, o destinatário final estaria nas áreas da Síria e do Iraque ocupadas pelo Grupo Islâmico Estado (EI), que também operam outras organizações jihadistas.
Autoridades antiterroristas identificaram 473 pessoas que deixaram a França para lutar na área e um total de 1.800 cidadãos do país podem estar "ligados" de qualquer forma ao movimento jihadista, de acordo com o primeiro-ministro, Manuel Valls.
Outra fonte disse que os investigadores tinham identificado um jihadista francês, mobilizado na região entre o Iraque e a Síria.