O grupo Estado Islâmico (EI) proibiu o acesso particular à internet em seu reduto sírio de Raqa, obrigando os habitantes e, inclusive, seus próprios combatentes a usar cibercafés, onde podem ser controlados.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) e o grupo ativista Raqa Está Sendo Massacrada Silenciosamente informaram sobre essa novas restrições.
Os ativistas postaram a foto de um folheto distribuído na cidade em que é estabelecido um prazo de quatro dias para que os provedores de internet cortem as conexões privadas.
"É obrigatório para todos os provedores de internet: o cancelamento de conexões wifi distribuídas fora dos cibercafés e das conexões privadas, incluindo as dos soldados do Estado Islâmico", afirma o panfleto.
Esta decisão faz parte da tentativa do grupo radical de impor uma censura informativa sobre o que está acontecendo na cidade de Raqa, segundo o OSDH.
O EI também busca com isso cortar as comunicações entre os combatentes não sírios e suas famílias, para evitar que voltem para casa.