O bilionário Donald Trump, popular entre os eleitores republicanos a seis meses das primárias para a eleição presidencial de 2016, voltou a atacar nesta terça-feira (21) seus adversários de partido.
A escalada verbal ocorre após declarações polêmicas sobre os imigrantes e o senador John McCain.
Ao lançar sua campanha em 16 de junho, Donald Trump declarou que os imigrantes ilegais mexicanos traziam drogas, delinquência e violações aos Estados Unidos.
Um mês depois, no último sábado, atacou John McCain, senador, ex-piloto e prisioneiro de guerra no Vietnã, afirmando que o político "não era um herói" e que ele "gosta de pessoas que não foram capturadas".
Os comentários provocaram uma onda de indignação, mas conseguiram atrair a atenção da mídia, e hoje o magnata imobiliário aparece à frente em várias pesquisas de popularidade.
As críticas que recebeu de outros pré-candidatos republicanos, como do ex-governador do Texas Rick Perry e do senador Lindsey Graham, fizeram com que mudasse os alvos.
Lindsey Graham é "um peso pena total", declarou Donald Trump nesta terça em um discurso na Carolina do Sul. "No setor privado ninguém o daria trabalho... seria pobre".
E em uma quebra de todas as convenções, revelou o número do celular do senador e pediu que os presentes o telefonassem.
Também zombou de Rick Perry, que considerou que o bilionário tinha desclassificado a si mesmo ao atacar um veterano de guerra.
"Está muito abaixo nas pesquisas, fala besteiras para fazer acreditar que é inteligente, mas isso não funciona", declarou Donald Trump. "É muito ruim".
De forma mais sutil, também atacou Jeb Bush, irmão mais novo e filho de ex-presidentes, dizendo que não era um "bom negociador" nem um "bom empresário".
"Quem vocês preferem que negocie com a China, Trump ou Jeb?", perguntou. "Trump ou Hillary... Hillary também tem um tom solene", concluiu.