A polícia turca anunciou a detenção de 20 pessoas suspeitas de integrar o grupo Estado Islâmico (EI) no balneário de Antalya, sul do país, que receberá nos dias 15 e 16 de novembro a reunião de cúpula do G20.
A polícia intensificou as operações contra o EI desde 10 de outubro, quando um atentado suicida contra uma manifestação pró-curdos em Ancara matou 102 pessoas e deixou mais de 500 feridos.
De acordo com a promotoria de Ancara, o atentado, o mais grave na história da Turquia, o EI na Síria ordenou o ataque.
A reunião do G20 em Antalya deve receber os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Vladimir Putin, entre outros governantes.
Um dos temas do encontro será o combate ao Estado Islâmico, que controla amplas faixas de território na Síria e no Iraque.
O ministro turco de Exteriores, Feridun Sinirlioglu, afirmou na quinta-feira que o país prepara uma nova ofensiva militar para os próximos dias contra o EI, mas sem revelar detalhes sobre a operação.
Durante muito tempo os aliados da Turquia acusaram o governo do presidente Recep Tayyip Erdogan de complacência com grupos hostis ao regime de Damasco, como o Estado Islâmico.
Depois de meses de pressão dos aliados da Otan, a Turquia aceitou há alguns meses integrar a coalizão militar anti-jihadista liderada pelos Estados Unidos.