O chefe nacional da polícia da Indonésia, Badrodin Haiti, disse que todas as atividades do grupo responsável pelo ataque da quinta-feira (14) em Jacarta foram financiadas pelo Estado Islâmico. Segundo a autoridade, as operações foram financiadas por meio de Bahrun Naim, um cidadão indonésio detido em 2011 e que ficou um ano detido por posse ilegal de armas, antes de seguir para a Síria para lutar ao lado do grupo terrorista.
Cinco homens atacaram um café do Starbucks e um agente de trânsito com bombas caseiras, armas e vestes suicidas, matando duas pessoas - um canadense e um indonésio - e ferindo 20. Os agressores também foram mortos, seja por terem detonado os explosivos que levavam ou por disparos da polícia.
Haiti identificou um dos cinco suspeitos como Sunakim. Ele havia sido sentenciado a sete anos de prisão por seu envolvimento em um campo de treinamento terrorista em Aceh, mas acabou liberado antes do fim da pena.
O presidente indonésio, Joko Jokowi Widodo, visitou o local do ataque, com o objetivo de passar a mensagem de que as coisas voltavam ao normal. "A coisa mais importante, graças a Deus, é que ontem, em três ou quatro horas, a situação ficou sob controle."
Três homens suspeitos de vínculos com o ataque foram detidos. Além disso, foi apreendida uma bandeira do Estado Islâmico em uma casa de um dos responsáveis pelo ataque identificados. Um porta-voz da polícia disse que dois dos cinco suspeitos já haviam sido condenados e presos por acusações relacionadas ao terrorismo.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, divulgou comunicado condenando os ataques e expressando sua solidariedade ao governo e ao povo indonésio. Fonte: Associated Press.