Uma explosão em um vilarejo no noroeste da Síria, próximo à fronteira com a Turquia, deixou ao menos 29 mortos nesta quinta-feira (6), incluindo dezenas de militantes apoiados pelo governo turco, afirmaram ativistas locais.
O ataque foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), e revela a complexa situação do conflito no país, onde uma guerra civil entre forças rebeldes e do governo Bashar Assad acontece em meio a um levante de grupos extremistas islâmicos e de incursões de forças internacionais contra o EI.
A explosão na cidade de Athmeh aconteceu em um pequeno restaurante onde esses militantes se reuniam. Um homem bomba teria se aproximado do local e detonado seus explosivos, deixando muitos outros feridos.
O vice-primeiro-ministro, Numan Kurtulmus, descreveu a explosão como um ataque "desumano" e afirmou que aqueles que o perpetraram "cometeram um crime contra a humanidade."
Paralelamente, ativistas que atuam em Alepo afirmaram que a cidade amanheceu mais tranquila nesta quinta-feira, após o comando militar local afirmar, na noite de ontem, que iria reduzir a escala dos bombardeios em bairros controlados pelos rebeldes.
"Ainda acontecem ataques aéreos e de artilharia, mas em menor proporção do que nos dias anteriores", afirmou Bahaa al-Halaby.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, um grupo com sede no Reino Unido, embora os ataques aéreos tenham sido reduzidos, as forças do governo continuam tentando avançar sobre os territórios contestados.
O presidente Assad também negou relatos de que o governo estaria atacando hospitais e a rede de infraestrutura civil feitas por organizações locais e internacionais. Fonte: Associated Press.