O líder opositor Leopoldo López pediu nesta quarta-feira (26) aos militares venezuelanos que retirem seu apoio à Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro e cujos integrantes serão eleitos no próximo domingo (30).
"Eu os convido a não ser cúmplices da aniquilação da República, de uma fraude constitucional, da repressão", afirmou López, em prisão domiciliar desde 8 de julho depois de passar três anos e cinco meses na prisão.
Em um vídeo gravado e postado no Twitter, o dirigente pede à Força Armada que desative seu plano de segurança para as eleições de domingo.
"Tenham a segurança de que contarão com os cidadãos e a Constituição", garantiu López, horas antes do início de uma greve geral de 48 horas convocada pela oposição para obrigar Maduro a suspender as votações.
Esta é a primeira mensagem em vídeo do político depois de sua libertação.
O fundador do Partido Vontade Popular expressou sua convicção de que Maduro não conseguirá instalar a assembleia para reformar a Carta Magna.