A Assembleia Constituinte da Venezuela apoia o presidente Nicolás Maduro frente às "ameaças infames" do presidente americano, Donald Trump, que estuda uma "opção militar" ante a crise venezuelana, disse a chefe do órgão, Delcy Rodríguez.
A instalação da polêmica Constituinte, considerada pela oposição uma "fraude" que pretende instaurar uma "ditadura comunista", dificultou ainda mais a relação entre Caracas e Washington, tensa desde a chegada do chavismo ao poder, em 1999.
O governo americano impôs sanções financeiras contra Maduro e 20 de seus funcionários e colaboradores, por avançarem com a Constituinte, que não reconhece.
Antes da reação de Delcy, o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino, disse à estatal VTV que a Venezuela irá se defender, e que estaria "na primeira fila". Foi o primeiro pronunciamento de um funcionário do governo venezuelano frente à declaração de Trump.