Trump afirma após tiroteio no Texas que armas não são o problema

O tiroteio matou 26 pessoas no Texas
AFP
Publicado em 06/11/2017 às 8:37
O tiroteio matou 26 pessoas no Texas Foto: Foto: JIM WATSON / AFP


O presidente americano, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (6) que o tiroteio que matou 26 pessoas em uma igreja no Texas é uma questão de "saúde mental" e que o acesso às armas nos Estados Unidos não é o problema.

"Temos um monte de problemas de saúde mental em nosso país, mas não é uma situação imputável às armas", afirmou durante uma entrevista coletiva em Tóquio, primeira escala de sua viagem à Ásia.

Atirador

Identificado como Devin Patrick Kelley, de 26 anos, o atirador já fez parte da Força Aérea americana e morreu durante uma perseguição policial, após ter entrado na igreja na manhã desse domingo (5) e disparado contra as pessoas que estavam reunidas para uma celebração dominical. Ao menos 26 pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas.

As vítimas, segundo o governador do estado, Greg Abbott, tinham entre 5 e 72 anos. Entre os mortos estão Annabelle Pomeroy, filha de 14 anos do pastor Frank Pomeroy.

Crime de ódio

Na noite deste domingo, fiéis fizeram uma vigília na igreja. O FBI informou que o crime está sendo tratado como de ódio. A polícia local ainda não confirmou se Kelley foi morto durante a perseguição policial ou se ele teria se matado durante a tentativa de fuga.

Devin Kelley teve a conta pessoal retirada do ar pelo facebook, mas segundo a imprensa local ele tinha várias fotos de armas de fogo e era possível perceber que era um aficcionado por armas. A imprensa também ouviu testemunhas que disseram que ele era um ex-fiel da igreja onde executou o massacre.

De acordo com a polícia local, o carro usado por Kelley tinha munição e outras armas de fogo. Ao entrar na igreja, conforme testemunhas, ele usava uma roupa com colete à prova de balas.

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