O presidente americano Donald Trump e seu colega chinês, Xi Jinping, anunciaram nesta quinta-feira uma série de acordos comerciais por um valor total de 253,4 bilhões de dólares.
A série de acordos, em setores tão variados como energia, automotivo, aeronáutica, indústria alimentícia e eletrônica, foram assinados durante a reunião dos dois presidentes em Pequim.
Os acordos incluem os documentos assinados na quarta-feira, por um total de nove bilhões de dólares.
Alguns acordos assinados são apenas protocolos não vinculantes, mas os valores são gigantescos e entre os beneficiários estão grandes empresas como DowDuPont, Caterpillar, General Electric, Honeywell ou Qualcomm.
Trump, que durante a campanha prometeu reduzir o desequilíbrio da balança comercial com a China e acusou Pequim de "roubar"milhões de empregos dos EUA, celebrou os acordos.
"Temos um déficit comercial colossal com a China, as cifras são chocantes", disse Trump, antes de ressaltar a confiança de que as duas potências podem forjar um "futuro econômico em comum mais equitativo".
Nos 10 primeiros meses do ano, o déficit comercial americano com a China alcançou 223 bilhões de dólares.
A americana Boeing assinou na China um acordo para a venda de 300 aviões por um preço de catálogo total de 37 bilhões de dólares, anuncio a empresa nesta quinta-feira, segundo dia de visita a Pequim do presidente Donald Trump.
A Boeing concluiu o acordo - que inclui pedidos confirmados e opções de compra - com a China Aviation Supplies Holding Company (CASC), que adquire as aeronaves em nome das companhias aéreas chinesas.
Os detalhes do acordo não foram divulgados e não foi possível saber se todos os aviões correspondem a pedidos novos. A Boeing não respondeu até o momento aos pedidos de esclarecimentos da AFP.
O anúncio é parte dos acordos comerciais, avaliados em mais de 250 bilhões de dólares, anunciados nesta quinta-feira em uma reunião em Pequim entre Donald Trump e o presidente chinês Xi Jinping.