Suprema Corte dos EUA discutirá porte de armas em Nova York

Há anos a Suprema Corte não se pronuncia sobre o assunto. Atualmente, a a maioria dos magistrados do tribunal são conservadores
AFP
Publicado em 22/01/2019 às 17:52
Há anos a Suprema Corte não se pronuncia sobre o assunto. Atualmente, a a maioria dos magistrados do tribunal são conservadores Foto: Foto: AFP/Arquivos


A Suprema Corte dos Estados Unidos concordou nesta terça-feira (22) em abordar as restrições a armas impostas pela cidade de Nova York, questionada pelo poderoso lobby National Rifle Association (NRA).

O porte de armas é um direito garantido pela segunda emenda da Constituição dos Estados Unidos e defendido por muitos norte-americanos.

Há anos a Suprema Corte não se pronuncia sobre o assunto. Atualmente, a a maioria dos magistrados do tribunal são conservadores.

Um terço dos adultos nos Estados Unidos possuem pelo menos uma arma de fogo. 

Crime 

Nos Estados Unidos, cerca de 40.000 pessoas morrem ao ano por armas de fogo, incluindo suicídios. No entanto, tentativas de regulamentação confrontaram sistematicamente o poderoso lobby da NRA e seus aliados políticos, especialmente entre os republicanos.

A NRA apoiou a ação dos proprietários de armas de Nova York que exigem que a Suprema Corte invalide as medidas restritivas da cidade.

Em nome da segurança pública, a metrópole proibiu os cidadãos de portar uma arma fora de casa, exceto para ir aos sete centros de tiro na cidade.

Embora os autores considerem que isso viola seu direito constitucional, a cidade argumentou que os tribunais lhe deram razão. 

Durante sua campanha eleitoral, o presidente Donald Trump prometeu nomear para a Suprema Corte apenas juízes que defendem o direito ao porte de armas de fogo.

Desde sua eleição, ele já nomeou dois juízes, os conservadores Neil Gorsuch e Brett Kavanaugh, cuja posição nos debates - que não são esperados antes do final do ano - será altamente antecipada.

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