O presidente Donald Trump disse nesta terça-feira (30) que os Estados Unidos "apoiam o povo da Venezuela" e que está acompanhando muito de perto os acontecimentos depois que um grupo de militares se rebelou contra o governo de Nicolás Maduro.
"Estou acompanhando muito de perto a situação na Venezuela. Os Estados Unidos apoiam o povo da Venezuela e sua liberdade", afirmou Trump, cujo governo foi o primeiro a reconhecer o opositor Juan Guaidó como presidente interino do país.
O conselheiro de Segurança Nacional de Trump, John Bolton, convocou o ministro venezuelano da Defesa, o general Vladimir Padrino, o presidente da Suprema Corte, Maikel Moreno, e o comandante da Guarda Presidencial, Iván Hernández Dala, a abandonarem o presidente Maduro.
"Queremos ver o ministro Padrino, o juiz da Suprema Corte (Maikel) Moreno e Rafael Hérnandez Dala fora da Guarda Presidencial", disse Bolton.
Para ele, a situação na Venezuela "não é um golpe de Estado". Bolton reiterou que "todas as opções estão sobre a mesa".
"Claramente não é um golpe de Estado. Reconhecemos Juan Guaidó como o interino", insistiu Bolton, argumentando que "não é um golpe, se Juan Guaidó assume o controle dos militares venezuelanos".