O ano de 2019 foi marcado por grandes tragédias. Durante os últimos 365 dias, noticiamos fatos que ficaram na história do Brasil e do mundo, chamando atenção da população. Pensando nisto, o JC preparou uma retrospectiva com as 10 tragédias que marcaram este ano.
Uma barragem da mineradora Vale se rompeu na Mina Feijão, em Brumadinho, Minas Gerais, no dia 25 de janeiro. No dia da tragédia, nove pessoas foram retiradas da lama com vida e cerca de 100 pessoas que ficaram ilhadas foram resgatadas. No dia 13 de novembro, mais uma vítima da tragédia foi identificada pelos Bombeiros, totalizando um número de 235 mortos. Miraceibel Rosa, de 38 anos, era um funcionário terceirizado da Vale. Foi a maior tragédia já registrada no Brasil e uma das maiores do mundo.
No dia 08 de fevereiro, um incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo, em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, deixou um saldo de 10 mortos e três feridos. O alojamento abrigava adolescentes que jogavam nos times de base do Flamengo. Até hoje familiares brigam na justiça com o clube pelas indenizações.
Dois jovens, um deles adolescentes, mataram oito pessoas e depois se mataram dentro da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, Região Metropolitana de São Paulo, no dia 13 de março. A tragédia chamou a atenção de todo o país e trouxe bastante indignação.
O ciclone Idai teve passagem por Moçambique ainda em março deste ano. O fato chamou a atenção de todo o planeta. Mais de 730 pessoas morreram na tragédia. Para as agências humanitárias, o desastre tem semelhanças com as tragédias humanitárias do Iêmen e da Síria. A inundação criou um lago de 125 quilômetros de diâmetro, devastando uma área antes ocupada por centenas de pessoas.
No dia 07 de abril, uma família que estava dentro de um carro, no bairro de Guadalupe, Zona Norte do Rio de Janeiro, foi surpreendida com 80 tiros disparados por militares. Isto porque os policiais confundiram o veículo com o de bandidos que estavam na região. O músico Evaldo Rosa dos Santos, de 51 anos, foi a vítima fatal. O sogro de Evaldo ficou ferido, assim como um homem que se aproximou do carro tentando ajudar. A mulher e o filho mais novo do músico nada sofreram.
Ainda em abril, muitas chamas foram vistas na região de Île de la Cité, em Paris. Era a emblemática Catedral de Notre-Dame sendo tomada pelo fogo. Segundo o Corpo de Bombeiros, a tragédia está “Potencialmente ligada” ao trabalho de reformas da construção. O pináculo, uma das principais torres da Catedral, foi destruído. O fogo tomou conta, também, do sótão e de toda a estrutura do telhado do templo.
Uma tragédia ambiental aconteceu nas praias do Nordeste brasileiro. Manchas de óleo chegaram ao litoral trazendo medo e pavor à população que se uniu no combate ao material. Os resíduos foram vistos no dia 03 de setembro, mas no dia 17 de outubro chegaram com mais intensidade na praia de São José da Coroa Grande. Em novembro, o óleo chegou ao sudeste brasileiro, na praia de Guriri, em São Mateus, o segundo município do Espírito Santo. O navio Bouboulina foi acusado, pela Polícia Federal, do derramamento do óleo nas praias.
No dia 12 de setembro, um incêndio atingiu o Hospital Badim, que fica na rua São Francisco Xavier, no Maracanã, Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo a perícia técnica, o fogo começou devido a um curto-circuito no gerador, instalado no subsolo. A tragédia deixou um saldo de 22 mortos.
Na terça-feira, 15 de outubro, um edifício desabou na rua Tibúrcio Cavalcanti, no bairro Dionísio Torres, área nobre de Fortaleza. O prédio de sete andares, identificado com Edifício Andrea, estava habitado. Nove pessoas morreram na tragédia. O último corpo foi encontrado no dia 19 daquele mês.
No dia 14 de novembro, por volta das 14h, um avião bimotor Cessna 550, pertencente ao banqueiro José João Abdalla Filho, o Juca Abdalla, caiu quando tentava pousar na pista de um resort localizado na praia da Barra Grande, em Maraú, no Sul da Bahia. No acidente, morreram o ex-piloto da Stock Car, Tuka Rocha, de 36 anos, a esposa, Maysa Marques, 37, e a jornalista Marcela Brandão Elias, 37 anos.
No dia 1º de dezembro, uma tragédia deixou nove mortos e 12 feridos, na comunidade de Paraisópolis, Zona Sul de São Paulo. As pessoas foram pisoteadas durante o Baile da Dz7, após uma ação da Polícia Militar em Paraisópolis. Seis policiais envolvidos na ação foram afastados. Os agentes perseguiam dois suspeitos em uma moto quando entraram no local da festa que reuniu cerca de 5 mil pessoas.