Premier de Israel, Netanyahu diz que Trump tem direito de ter feito ataque contra Irã

''O presidente Trump merece todo o crédito por agir com rapidez, força e decisão. Israel está com os Estados Unidos na sua justa luta por paz, segurança e autodefesa'', disse
JC Online
Publicado em 03/01/2020 às 9:20
Foto: Foto: TAUSEEF MUSTAFA / AFP


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta sexta-feira (03) que os Estados Unidos têm direito de auto-defesa, justificando o ataque que matou o líder do Irã Qassem Soleimani, ocorrido num shopping em Bagdá, no Iraque.

"Assim como Israel tem o direito de legítima defesa, os Estados Unidos têm exatamente o mesmo direito. Qassem Soleimani é responsável pela morte de cidadãos americanos e de muitas outras pessoas inocentes. Ele estava planejando mais ataques desse tipo. O presidente Trump merece todo o crédito por agir com rapidez, força e decisão. Israel está com os Estados Unidos na sua justa luta por paz, segurança e autodefesa", disse.

Leia mais: Após morte de líder do Irã e promessa de vingança contra os EUA, internet pede que Bolsonaro não se pronuncie

Veja pronunciamento

Entenda o conflito

O Irã prometeu "retaliação severa" aos Estados Unidos após a morte do comandante das Forças Quds, uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã, o general Qassem Soleimani, em um bombardeiro no Aeroporto Internacional de Bagdá.

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, alertou que uma "retaliação severa está aguardando" Washington após o ataque aéreo que resultou na morte do general, chamando Soleimani de "face internacional da resistência". Khamenei declarou três dias de luto.

Leia também: Chefe da guarda revolucionária do Irã é morto no Iraque

O enviado do Irã para assuntos iraquianos, o poderoso general Qasem Soleimani, e um comandante pró-Irã morreram nessa quinta-feira, 3, em um bombardeio americano em Bagdá, o que provocou pedidos de vingança da República Islâmica e aumentou os temores de um conflito aberto entre Washington e Teerã.

Foto: ATTA KENARE / AFP
Iranianos choram durante protesto contra a morte de Qasem Soleimani - Foto: ATTA KENARE / AFP
Foto: Aamir QURESHI / AFP
No Paquistão, protestantes queimam a bandeira dos Estados Unidos - Foto: Aamir QURESHI / AFP
Foto: TAUSEEF MUSTAFA / AFP
Na Índia, protestante segura imagem do presidente iraniano Hassan Rouhani em ato contra os EUA - Foto: TAUSEEF MUSTAFA / AFP
Foto: ATTA KENARE / AFP
Mulheres iranianas participam de protesto contra 'crimes americanos' no Teerã - Foto: ATTA KENARE / AFP
Foto: TAUSEEF MUSTAFA / AFP
- Foto: TAUSEEF MUSTAFA / AFP
Foto: AHMAD AL-RUBAYE / AFP
Bandeira dos Estados Unidos posta no chão para os carros passarem em Bagdá, capital do Iraque - Foto: AHMAD AL-RUBAYE / AFP
Foto: TAUSEEF MUSTAFA / AFP
No cartaz, o poderoso general Qasem Soleimani, morto em bombardeio dos Estados Unidos nessa quinta - Foto: TAUSEEF MUSTAFA / AFP
Foto: TAUSEEF MUSTAFA / AFP
Protesto na Índia, Ásia - Foto: TAUSEEF MUSTAFA / AFP
Foto: TAUSEEF MUSTAFA / AFP
Protestantes seguram cartazes contra EUA e Israel após ataque que provocou morte do general iraniano - Foto: TAUSEEF MUSTAFA / AFP

O general Soleimani era responsável pelas questões iraquianas no exército ideológico do Irã, enquanto Abu Mehdi al Muhandis, que tinha dupla cidadania iraquiana e iraniana, era o número dois das Forças de Mobilização Popular, ou Hashd al Shaabi, uma coalizão de paramilitares majoritariamente pró-Teerã integrados ao Estado iraquiano.

Pouco depois de suas mortes, o Pentágono anunciou que o presidente americano, Donald Trump, deu a ordem para "matar" Soleimani. Logo após, Trump publicou uma ilustração com a bandeira dos Estados Unidos em suas redes sociais.

TAGS
Qassem Soleimani irã trump Israel Benjamin Netanyahu
Veja também
últimas
Mais Lidas
Webstory