A defesa do doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, pediu nesta segunda-feira (24) à Justiça Federal, a suspensão de uma da ações penais a que ele responde, até que o acordo de delação premiada seja homologado. No depoimento, o doleiro citou nomes de pessoas que receberam propina do esquema de desvio de recursos da Petrobras.
Segundo os advogados, novos fatos surgiram após a delação premiada, e terão reflexos na ação penal contra o doleiro. "A colaboração de Alberto Youssef vem sendo decisiva para os desdobramentos da Operação Lava Jato, inclusive para o bloqueio de valores e a recuperação de ativos aos cofres públicos. Diante de tudo quanto restou sobejamente demonstrado, requer seja recebido e processado o vertente petitório, a fim de que seja desmembrado o feito", pede a defesa.
Na ação penal em que os advogados pedem a suspensão, o doleiro e outros seis investigados são acusados de evasão de divisas no valor de US$ 444,9 milhões em contratos fraudulentos de importações ilegais.