Brasileiros espalhados pelo mundo protestam contra o governo

Não foi apenas no Brasil que as manifestações contrárias ao governo tomaram forma. Na Inglaterra e no Canadá foram registrados protestos contra a presidente Dilma Rousseff. Os dois movimentos reclamaram do mau momento vivido no Brasil com os recentes casos de corrupção.

Na Inglaterra, cerca de cem manifestantes levaram cartazes e protestaram em frente à embaixada do Brasil em Londres. Um deles tinha escrito "Fora Dilma", chegou a ser colado numa das portas da embaixada, que estava fechada. Houve um pequeno tumulto quando alguns policiais retiraram esse cartaz. O protesto foi convocado pela internet, pelos movimentos que organizaram os protestos no Brasil.

Já no Canadá, ao menos 30 pessoas se reuniram em frente ao prédio que abriga o consulado brasileiro em Montreal para protestar pelo fim da corrupção. De acordo com os organizadores, o objetivo foi se solidarizar com os protestos que aconteceram neste domingo (15) no Brasil. O manifesto foi pacífico. Além de Montreal, foi registrado protesto na cidade de Toronto, maior cidade do Canadá, também de modo bastante pacífico.

PORTUGAL

Em Lisboa, 50 manifestantes saíram pela Praça Luís de Camões protestando contra o governo. Eles estavam vestidos de verde a amarelo, segurando bandeiras e panelas. Os brasileiros residentes em Portugal foram convidados pelos organizadores do evento a colocarem bandeiras nas janelas das suas casas, como um ato de apoio ao movimento que se seguia no Brasil.

ESTADOS UNIDOS

Em Nova York, cem pessoas se reuniram na Union Square e, ao som do Hino Nacional e de gritos como "Fora PT, leva a Dilma com você", também manifestaram seu descontentamento com o que vem acontecendo no Brasil. O protesto durou uma hora e meia, e contou com a presença de imigrantes brasileiros e alguns turistas que fizeram coro à manifestação.

Durante o protesto, houve um princípio de confusão com uma militante do PSOL, que tentou rebater as reivindicações. Houve bate-boca no local e ela foi impedida pelos manifestantes de falar com a imprensa. No fim, "convidada" por eles a morar em Cuba.