Convidados por Marco Feliciano, ex-gays contam suas histórias na Câmara

Segundo o deputado, as pessoas que decidiram não ser mais gays sofrem um preconceito duplo
Da Folhapress
Publicado em 24/06/2015 às 15:44
Segundo o deputado, as pessoas que decidiram não ser mais gays sofrem um preconceito duplo Foto: Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados


A Comissão de Direitos Humanos da Câmara ouve na tarde desta quarta-feira (24) oito pessoas que afirmam ter deixado de ser homossexuais e especialistas no assunto.

Segundo o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), autor do requerimento para a realização da sessão, as pessoas que decidiram não ser mais gays sofrem um preconceito duplo.

Na reunião, Feliciano quer debater o posicionamento das pessoas convidadas sobre a questão e os problemas por elas enfrentados na sociedade. Para o deputado, tanto os homossexuais quanto os heterossexuais acusam a população de ex-LGBTs de serem mentirosos, dissimulados e até mesmo doentes mentais.

Feliciano defende ainda a aprovação de uma lei que possa proteger do preconceito essas pessoas e pede que haja programas governamentais para promover a visibilidade e o respeito por elas. "Elas são pessoas excluídas da proteção do Estado, seguem sem direitos, sem vez e nem voz, neste suposto Estado democrático de Direito", defende ele.

Foram convidados três pastores, uma missionária, dois psicólogos, um estudante de teologia, e uma estudante de psicologia.

Pastor evangélico, Feliciano foi presidente da comissão em 2013 e é declaradamente contrário ao casamento homossexual.

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