Temer aposta em diálogo para aprovação de propostas no Congresso

Para o vice-presidente, a União, os estados e municípios devem trabalhar em benefício do país
Da ABr
Publicado em 27/07/2015 às 21:43
Para o vice-presidente, a União, os estados e municípios devem trabalhar em benefício do país Foto: Foto: Romério Cunha / VPR


O vice-presidente da República, Michel Temer, disse nesta segunda-feira (27) acreditar que os governadores serão “bons aliados no interesse da federação e dos próprios estados”. A presidente Dilma Rousseff vai se reunir com governadores de estados de todas as regiões do país para discutir a governabilidade, o ajuste nas contas públicas diante das perdas de arrecadação e temas como a reforma do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Segundo Temer, a presidente já tomou a decisão de promover uma reunião ampliada com todos os chefes dos executivos estaduais. O encontro deve ocorrer esta semana. Indagado se os governadores podem ser bons aliados do Executivo federal na articulação com o Congresso Nacional em assuntos da chamada pauta-bomba, que reúne temas considerados delicados pelo governo, Temer afirmou que os governadores serão bons articuladores “especialmente em benefício dos estados”. “Quando você tem aumentos, na área federal, eles repercutem, pelo efeito cascata, nos estados”, disse o vice-presidente, após reunião com Dilma e 12 ministros na tarde de hoje.

Para Temer, União, estados e municípios devem trabalhar em benefício do país. “Essa ideia de que a União faz tudo e pode tudo é uma União equivocada em face do princípio federativo. No princípio federativo, União, estados e municípios hão de dar-se as mãos. Se esperar só da União, não há solução. Quando você incorpora estados e municípios, o Brasil caminha melhor”.

Na lista de assuntos sensíveis para o Palácio do Planalto que prevêem aumento de gastos estão projetos como o que aumenta o reajuste do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O governo também precisa garantir a aprovação do projeto que reduz as desonerações da folha de pagamento de empresas e poderá enfrentar a possível derrubada de vetos presidenciais, entre eles o que negou reajuste de até 78% para servidores do Poder Judiciário.

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