O vice-líder do governo, deputado Paulo Teixeira (PT-RJ), apresentou nova questão de ordem na comissão especial do impeachment pedindo nova notificação da presidente Dilma Rousseff. O petista argumenta que, se a comissão retirou do processo a delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), a presidente precisaria ser novamente citada com base no que permaneceu nos autos, de forma a ser reaberto o prazo de 10 sessões para apresentação da defesa.
Os governistas têm se valido de uma série de questionamentos ao andamento do processo para ganhar tempo. Só na sessão desta terça-feira (29) foram apresentadas três questões de ordem dos aliados - além de Teixeira, de Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e de Pepe Vargas (PT-RS) - ponderando sobre decisões tomadas pelo colegiado. Eles não descartam a possibilidade de entrar com ações judiciais no Supremo Tribunal Federal por cerceamento do direito de defesa caso os pedidos sejam rejeitados.
A questão de ordem foi acolhida pelo presidente do colegiado, Rogério Rosso (PSD-DF), mas ainda não foi respondida. A sessão foi suspensa e será retomada quando houver plenário disponível para a continuação dos trabalhos.