Diversos peemedebistas chegaram há pouco no Palácio do Jaburu e concederam entrevistas à imprensa para dizer que haviam fechado uma nova contabilidade. De acordo com os deputados, os 342 votos necessários para aprovar o afastamento de Dilma estavam garantidos. Por enquanto, o placar divulgado era o de 367 deputados a favor do afastamento e 129 contra. Ainda haveria 17 indecisos. Michel Temer, presidente em licença do PMDB, também teria mudado os planos de acompahar a votação em São Paulo e retornado à capital do País neste sábado (16).
Entre a imprensa, havia a especulação de que o governo estaria agindo numa forte ofensiva e conseguindo novos parlamentares para votar contra o processo de impeachment neste domingo (17). A volta do vice-presidente à capital do País teria como motivação justamente essa retomada governista. Em entrevista à Rádio Jornal, o líder do DEM, Pauderney Avelino, desmente que Temer tenha retornado por conta de uma mudança no número de votos.
Michel voltou a Brasília neste sábado (16), alterando seu plano inicial de passar o fim de semana em São Paulo, de onde acompanharia a votação do impeachment. Mais cedo, o vice usou uma rede social para desmentir que irá acabar com programas sociais, como o Bolsa Família, caso assuma o governo.