O rebaixamento das notas de crédito de empresas brasileiras está diminuindo, após alcançar um pico entre setembro do ano passado e fevereiro deste ano, mas a grande maioria das companhias, ao redor de 75%, ainda tem a perspectiva da nota negativa ou está em observação ("creditwatch") negativa. Isso significa, segundo o diretor da agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) para ratings corporativos, Eduardo Uribe, que elas podem ter piora da avaliação nos próximos meses.
Para a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P), "uma quantidade significativa de riscos" ainda persistem no cenário brasileiro, sobretudo vindos da Lava Jato, que quarta-feira (19), prendeu o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha. A avaliação é do diretor-gerente da S&P, Roberto Sifon-Arevalo.
Os riscos vindos da Lava Jato e da prisão de Cunha podem ter efeito na execução de políticas econômicas do presidente Michel Temer. "E é isto que vamos monitorar", disse o diretor da agência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo