Prefeito de Abadiânia teme desemprego após denúncias contra João de Deus

De acordo com o prefeito, o Centro era a maior atração de turistas, durante todo o ano, e isso pode diminuir, afetando o comércio local
Estadão Conteúdo
Publicado em 18/12/2018 às 13:35
De acordo com o prefeito, o Centro era a maior atração de turistas, durante todo o ano, e isso pode diminuir, afetando o comércio local Foto: Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


O prefeito de Abadiânia (GO), José Aparecido Alves Diniz (PSD), teme desemprego com a queda do movimento de turistas na região após denúncias de abuso sexual contra o médium João de Deus.

Em entrevista à Rádio Eldorado, Diniz informou que a casa Dom Inácio de Loyola motiva, indiretamente, 1,3 mil postos de trabalho em Abadiânia. "Nós vamos ter que trabalhar muito para superar esta questão do emprego. Se João de Deus tivesse tido algum problema de saúde, a casa continuaria trabalhando, mas dessa forma acho que não mais", disse.

Apelo para investimentos

Para minimizar a questão do desemprego na região, Diniz informou que terá em breve uma conversa com os governadores eleitos do Distrito Federal Ibaneis Rocha, do MDB, e de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) para levar indústrias para a região.

"Nós somos cortados pela BR-060, que liga Brasília a Goiânia, estamos a 100 km das duas capitais. Nossa ideia era aproveitar esta questão da proximidade da BR e levar indústrias para a região. A gente tem um potencial muito grande para instalar empresas e gerar emprego para a população de Abadiânia", explicou Diniz.

De acordo com o prefeito, a maioria das pousadas cadastradas junto ao centro Dom Inácio de Loyola é informal e não gera renda ao município.

TAGS
João de Deus desemprego
Veja também
últimas
Mais Lidas
Webstory