Em desabafo no Twitter, na tarde desta quarta-feira (9), Fernando Haddad disse que "só pode estar de sacanagem", criticando medida aprovada pelo governo de Jair Bolsonaro, que autoriza publicidade e erros de revisão e impressão em livros didáticos.
A exigência de diversidade étnica - que deveria constar, por exemplo, ilustrações de negros, brancos e índios - foi deixada de lado.
Trechos que vistoriavam o compromisso contra a violência à mulheres, promoção das culturas quilombolas e dos povos do campo, também foram cortados da lista de exigências.
Também não serão necessárias referências bibliográficas nos livros que atendem ao ensino fundamental 2 - do 6º ao 9º ano. Fontes do setor ouvidas pelo Estado temem que materiais de baixa qualidade sejam aprovados. A medida passa a valer em 2020.