Um dia após a realização da cirurgia que retirou a bolsa de colostomia, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou por meio da sua conta do twitter que agradece a "Deus por estar vivo".
"Foram tempos difíceis, consequência de uma tentativa de assassinato que visava destruir não só a mim, mas a esperança de muitos brasileiros num futuro melhor. Agradeço a Deus por estar vivo, aos profissionais que cuidaram de mim até aqui e a todos vocês pelas orações! Estou bem", disse.
De acordo com boletim médico, ele não apresentou sangramentos ou febre, e não teve disfunções orgânicas. Bolsonaro é mantido em jejum oral e recebe analgésicos para controle de dor, hidratação endovenosa e medidas de prevenção de trombose venosa.
Segundo ainda o boletim médico, o presidente volta a se alimentar por via oral de forma paulatina, após avaliação médica que será feita diariamente.
A cirurgia iniciou-se por volta das 6h30 e durou aproximadamente sete horas. Segundo interlocutores, a demora ocorreu, principalmente, por conta de aderências existentes na região abdominal, detectadas durante a cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia.
Assessores palacianos ressaltam que "não houve intercorrências" durante a cirurgia e que, neste tipo de procedimento, "é normal" que ocorram atrasos.