Na Câmara, reunião de líderes define chapa com PRB e PSL nas vice-presidências

Durante a reunião, o deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), que irá presidir a eleição aceitou proibir candidaturas avulsas
Estadão Conteúdo
Publicado em 01/02/2019 às 15:31
Durante a reunião, o deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), que irá presidir a eleição aceitou proibir candidaturas avulsas Foto: Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados


A reunião de líderes definiu no período da tarde desta sexta-feira, 1º de fevereiro, a chapa para a composição de cargos na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados com PRB e PSL nas vice-presidências, como já era esperado. O presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, vai concorrer a primeira vice-presidência, e o presidente do PSL, Luciano Bivar, a segunda. O Coronel Chrisóstomo (RO) desistiu de disputar como avulso à vaga, após conversas com a liderança do PSL.

A primeira secretaria será disputada oficialmente pelo deputado Fernando Giacobo (PR-PR); a segunda por Mario Heringer (PDT-MG); a terceira, por Fabio Faria (PSD-RN); e a quarta por André Fufuca (PP-MA).

As suplências serão disputadas por Rafael Motta (PSB-RN), Isnaldo Bulhões (MDB-AL), Geovania de Sá (PSDB-SC) e Assis Carvalho (PT-PI).

Candidatura avulsas

Durante a reunião, o deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), que irá presidir a eleição, recuou e aceitou um acordo para que não haja candidaturas avulsas. Patriota afirmou que os líderes precisam protocolar um documento com a assinatura de todos eles até as 17 horas para que o acordo seja válido.

Caso contrário, Patriota vai seguir o regimento da Casa, que permite que qualquer candidato dentro do bloco, seja qual for o partido, se candidate a uma das vagas da Mesa a que o grupo tem direito.

Candidaturas avulsas passaram a assombrar a composição da Mesa no desenho costurado por Rodrigo Maia (DEM-RJ) na busca de acordos para sua reeleição. Na última eleição, os blocos definiram quais partidos iriam ocupar cada uma das cadeiras e essa foi a regra seguida.

No entanto, o regimento permite que qualquer partido dentro do bloco possa concorrer aos cargos designados ao grupo.

Desta forma, o PRB poderia, por exemplo, perder a primeira-vice-presidência para o PP, com o lançamento da candidatura avulsa de Ricardo Izar (SP). O deputado, inclusive, quis se antecipar à essa decisão e entrou com um pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) para assegurar a candidatura avulsa dele, o que foi negado.

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