A Polícia Militar de São Paulo fez um esquema especial de segurança antes da chegada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao velório do neto Arthur. Ao todo, seis PMs armados estão na capela onde o corpo do menino está sendo velado. Além disso, mais de dez viaturas estão no entorno do local e uma barreira feita na entrada do cemitério causou incômodo à família de Lula
Entraram seis PM armados na capela onde está sendo velado corpo e chegou caminhão com grades. O deputado estadual Emídio de Souza e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, conversaram com o comando da Polícia Militar no local pedindo que os agentes sejam menos ostensivos e reclamando de exageros na operação. O comandante da PM afirmou que o combinado é a entrada apenas de familiares e amigos da família.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou a superintendência da Polícia Federal em Curitiba por volta das 7h deste sábado (2) rumo a São Bernardo, onde participa do funeral de seu neto Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, vítima de meningite meningocócica.
Segundo advogados petistas, Lula deixou a sede da PF em Curitiba, onde cumpre pena, em um helicóptero da corporação. Pouco depois ele embarcou no avião oficial do governo do Paraná no aeroporto Bacacheri, de onde seguiria para Congonhas, em São Paulo. De lá, Lula embarcou em outro helicóptero da PF em direção a São Bernardo.
A cremação de Arthur está marcada para 12h no cemitério Parque da Colina, onde também foi cremada a avó do garoto, Marisa Letícia, morta em 2017.
Durante a noite de sexta-feira e a madrugada deste sábado parentes, amigos da família e aliados de Lula estiveram no local para prestar solidariedade à família. Entre eles a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, os ex-ministros Alexandre Padilha, Gilberto Carvalho e Paulo Vannuchi, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e o médico Roberto Kallil Filho. De manhã chegaram o deputado estadual Emidio de Souza e o advogado Marco Aurélio Carvalho.
O clima no velório era de profunda tristeza. Sandro, filho caçula de Lula e pai de Arthur, chorava em uma cadeira ao lado do caixão branco do garoto, sob o qual foram postos um par de chuteiras e uma bola de futebol.