Em discurso no Recife, Lula relaciona Moro, Dallagnol e Bolsonaro à milícia

Ex-presidente participa do Festival Lula Livre, no Pátio do Carmo, neste domingo (17)
JC Online
Publicado em 17/11/2019 às 19:38
Foto: Brenda Alcântara/ JC Imagem


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou no Festival Lula Livre, que aconteceu neste domingo (17) no Pátio do Carmo, Centro do Recife, que se entregou à sede da Polícia Federal em Curitiba, no dia 7 de abril de 2018, com a intenção de 'desmascarar' o então juiz Sergio Moro, o chefe da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, e o presidente Jair Bolsonaro (PSL), e relacionou estes à milícia. Segundo a organização, 200 mil pessoas compareceram ao ato. A Polícia Militar afirmou não ter feito estimativas de público.

"Eu não precisava estar preso, eu poderia ter ido até uma embaixada ou a outro país, mas fui até a Polícia Federal porque precisava desmascarar o (Sergio) Moro, o (Deltan) Dallagnol, o (Jair) Bolsonaro e a Lava Jato. Eles estão destruindo o país em nome do que? Estão destruindo a esperança em nome do que? Estão fomentando a milícia em nome do que? Alimentando o ódio em nome do que? A (Rede) Globo alimenta a mentira em nome do que?", disse o petista.

Ele ainda criticou as taxas de desemprego no país, a violência aos grupos minoritários e a Reforma da Previdência. "Estou vendo a nossa cultura, a ciência e tecnologia, as universidades, os empregos, a esperança da sociedade e, sobretudo, da juventude, serem destruídas. Estou vendo os ataques aos LGBTS, negros e índios, o crescimento do feminicídio, o salário desaparecer e uma aposentadoria cada vez mais distante do trabalhador, e vejo que estamos com dificuldade de reagir", discursou.

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