Atualizada às 11h31
Durante o segundo dia de julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral nesta quarta-feira (7), onde está sendo analisada primeiramente questão preliminar que trata sobre cerceamento de defesa, o relator do processo, o ministro Herman Benjamin mencionou na leitura do seu parecer que as defesas de Dilma Roussef e Michel Temer teriam tentado procrastinar o julgamento.
O ministro criticou o número de testemunhas e audiências durante o processo. Segundo Herman, ao apreciar os requerimentos formulados pela defesa de adição de testemunhas, observou que eles "ostentavam caráter meramente procrastinatório".
Ele alegou que a duração razoável do processo na Justiça Eleitoral seria de um ano, contando-se a partir da apresentação da ação. "O qual [prazo] já se encontra a muito superado". "É dever do juiz negar diligências que tenham mero caráter procrastinatório", argumentou.