A exemplo da Prefeitura do Recife e do governo do Estado, a Prefeitura de Olinda também decidiu cancelar seus camarotes oficiais durante os festejos carnavalescos. As estruturas funcionariam no Fortim do Queijo – onde foi realizada a abertura oficial do carnaval da cidade, na noite da quinta-feira (27) – e no Palácio dos Governadores, sede do governo municipal, espaço que tradicionalmente recepcionava as autoridades nos dias de folia.
O cancelamento, segundo o secretário de Cultura de Olinda, Lucilo Varejão, foi uma decisão tomada em consonância com as atitudes do prefeito do Recife, Geraldo Julio, e do governador Eduardo Campos, ambos do PSB. Na terça-feira (25), os dois gestores cancelaram os camarotes oficiais, cujas estruturas estavam quase prontas no circuito do desfile do Galo da Madrugada e no Armazém 12, no Marco Zero. Internautas questionavam os gastos com a montagem das estruturas com dinheiro público e ensaiaram protestos.
Sem detalhar os motivos do cancelamento dos camarotes oficiais em Olinda, Lucilo Varejão, limitou-se a dizer que “se o prefeito do Recife e o governador fecharam os seus (camarotes), o prefeito de Olinda achou por bem fazer a mesma coisa”, informando que, com a decisão, o prefeito Renildo Calheiros estará circulando no meio dos foliões, ao lado de outras autoridades, durante todo o período momesco. Apesar de Renildo não ter feito a abertura do Carnaval no Fortim do Queijo, sua assessoria garantiu que ele estava lá.
O secretário de Cultura não soube informar quantas pessoas haviam sido convidadas para os camarotes e a economia para os cofres públicos com a desistência em montar as estruturas. No entanto, garantiu que “não haveria grandes despesas e os custos seriam bancados por patrocinadores”.