MPPE vai monitorar calamidade na Mata Sul e Agreste

Ministério Público também está arrecadando mantimentos para vítimas da cheia e pede que famílias em área de risco obedeçam a orientações da Defesa Civil
Editoria de Política
Publicado em 29/05/2017 às 19:37
Ministério Público também está arrecadando mantimentos para vítimas da cheia e pede que famílias em área de risco obedeçam a orientações da Defesa Civil Foto: Alexandre Gondim/JCImagem


O Ministério Público de Pernambuco vai instalar um comitê de monitoramento dos 14 municípios atingidos por enchentes na Mata Sul e Agreste Setentrional. O assunto foi tema de uma reunião, nesta segunda (29/05), entre o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros, promotores da região afetada pela inundação que trouxe mais uma calamidade ao interior pernambucano, antes atingido pela seca, violência e desemprego e a coordenação de Defesa Civil do Estado. Francisco Dirceu visitará nesta terça (30/05) localidades atingidas.

Após a reunião com o coordenador da Defesa Civil (Codecipe), tenente-coronel Luiz Augusto, o procurador-geral e promotores instalaram gabinete de crise para monitorar as ações nas cidades em calamidade pública. O promotor de Justiça de Ribeirão, Marcelo Greenhalgh, chamou a atenção para o corte de energia elétrica em vários municípios, a pedido da Codecipe, por motivos de segurança: “A energia deve ser restabelecida o mais rápido possível”, pediu.
Já o promotor de Primavera, Elson Ribeiro, cobrou uma solução definitiva para o problema da moradia e a retirada da população das áreas de risco, com a implantação de ações de planejamento habitacional junto aos governos estadual e federal. “É preciso que os governos federal e do Estado façam um esforço maior para solução do problema”, destacou em resposta à justificativa dada pelo coordenador da Codecipe de que as cidades não cumprem a lei e não implantam planos de contingência. Segundo o promotor, esses municípios são pobres e precisam de apoio.
O coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Defesa do Meio Ambiente, André Felipe Menezes, chamou a atenção para a situação de barragens de contenção na região. “O acesso à água potável também deve se manter como prioridade”, cobrou.
Mais cedo, ainda nesta segunda (29/05), o MPPE emitiu uma nota recomendando à população que diante do grande volume de chuvas, deve seguir as orientações da Defesa Civil. O expediente nas sedes das Promotorias de Justiça de Palmares, Belém de Maria, Catende, Água Preta e Ribeirão foi suspenso, mas equipes da gestão deslocaram-se a essas áreas para averiguar danos e providências para o restabelecimento dos serviços junto à população.

Promotorias arrecadam doações para vítimas de enchente

Paralelo a isso, uma campanha de apoio social às vítimas já foi deflagrada, reunindo representações do Ministério Público no Recife, a Associação do MPPE (Amppe), o Sindicato dos Servidores do MPPE e o Instituto do Ministério Público. Todos estão recebendo doações para destinar ajuda aos municípios em calamidade. Sedes de promotorias no interior, não afetadas pela enchente, também recebem alimentos e roupas para desabrigados e desalojados.
Confira locais que estão recebendo alimentos, água mineral, roupas, lençóis, cobertores, colchões, materiais de limpeza e higiene pessoal:

Sede das Promotorias de Justiça da Capital (MPPE)
Avenida Visconde Suassuna, 99 – Santo Amaro, Recife
Telefone: (81) 3182.7400
Horário: 8h às 18h

Associação do Ministério Público de Pernambuco (AMPPE)
R. Benfica, 810 - Madalena, Recife.
Telefone: (81) 3228-7491
Horário: 9h às 19h

Instituto do Ministério Público de Pernambuco (IMPPE)
Rua Gervásio Pires, 804 – Santo Amaro, Recife.
Telefone: (81) 3224.2757
Horário: 8h às 17h

Sindicato dos Servidores do MPPE (Sindsemppe)
Praça da Independência, 75, 5° andar, Edifício Louvre – Santo Antônio, Recife
Telefone: (81) 3424.1156
Horário: 8h às 18h

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