Aplicativos promovem o autocuidado e a gestão de saúde

Debate na Campus Party apresenta ferramentas que ajudam a coletar, registrar, guardar e compartilhar informações que melhoram a qualidade de vida
Do JC Online
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Publicado em 18/07/2013 às 16:42
Igo Bione/JC Imagem
Debate na Campus Party apresenta ferramentas que ajudam a coletar, registrar, guardar e compartilhar informações que melhoram a qualidade de vida Foto: Igo Bione/JC Imagem


Já faz muito tempo que sabemos que, através de um monitor cardíaco, podemos espiar os batimentos cardíacos durante o exercício físico para melhorarmos o desempenho durante o treino e atingirmos os resultados desejados. O interessante hoje é que, graças aos diversos aplicativos disponíveis para o autocuidado, podemos conferir os nossos batimentos e compartilhar todas informações de rendimento durante a atividade física com colegas, profissionais de educação física e médicos. Toda essa catalogação de dados pessoais recebe o nome de self-tracking. 

O tema foi apresentado hoje, no Palco Galileu da Campus Party Recife, pelo gerente de inovação da Telefonica, Jacques Chicourel, que deixou claro como a sociedade em geral ainda não tem ideia do que a tecnologia pode fazer pela qualidade de vida das pessoas.

"Geralmente deixamos a nossa condição física em segundo plano. Mudar esse comportamento é difícil", disse o executivo, ao informar que as soluções são mais usadas por um público específico, especialmente por aquele interessado em prevenir problemas de saúde. "Para se ter uma ideia, 80% das pessoas que se exercitam e têm smarthphones pagariam US$ 140 por sensores e ferramentas capazes de monitorar os treinos", disse.

Ele ainda apresentou o panorama de crescimento do mercado de aparelhos, softwares e aplicativos que medem variáveis como qualidade do sono, temperatura do corpo, distância percorrida durante uma corrida, gasto calórico e percentual de nutrientes ingeridos durante uma refeição (calorias e carboidratos, por exemplo). "Isso mostra que a saúde hoje não está restrita aos consultórios médicos, pois está presente onde a gente vive. Queremos coletar, registrar, guardar e compartilhar informações sobre a nossa condição", ressaltou. 

Ainda durante a palestra, ele frisou que os órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda não compreendem completamente o papel da tecnologia na saúde. "Enfrentamos muitas barreiras para ter produtos aprovados. Isso é um desafio a ser vencido", finalizou Jacques Chicourel. 

Leia mais sobre a Campus Party Recife na edição impressa do Jornal do Commercio

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