Google se reiventa para evitar resultados de busca falsos ou ofensivos

A nova iniciativa inclui alterações no algoritmo usado pelo Google para proporcionar os resultados das buscas
AFP
Publicado em 25/04/2017 às 19:20
A nova iniciativa inclui alterações no algoritmo usado pelo Google para proporcionar os resultados das buscas Foto: Foto: AFP


O Google anunciou nesta terça-feira (26) mudanças na forma como a empresa oferece e classifica as buscas na internet, em uma nova tentativa de evitar "notícias falsas" e conteúdos ofensivos. A nova iniciativa inclui alterações no algoritmo usado pelo Google para proporcionar os resultados das buscas, ao mesmo tempo em que oferece aos usuários mais opções para sinalizar conteúdos inapropriados, inclusive nas sugestões que o buscador faz quando uma pessoa está digitando sua consulta.

"Nossos algoritmos ajudam a identificar fontes confiáveis entre as centenas de bilhões de páginas em nosso registro", disse o vice-presidente de engenharia do Google, Ben Gomes, em um post de blog. "No entanto, parece que uma pequena parte das consultas em nosso tráfego diário (cerca de 0,25%) vêm proporcionando conteúdo ofensivo ou claramente enganoso, que não é o que as pessoas estão buscando".

Segundo Gomes, o Google busca acabar com as "novas maneiras com que as pessoas tentam jogar com o sistema". "O mais destacado destes fenômenos é o das notícias falsas, quando o conteúdo na rede contribui para a disseminação de informações descaradamente enganosas, de baixa qualidade, ofensivas ou flagrantemente falsas", escreveu.

Ações contra informações falsas

Tanto o Google como o Facebook tomaram medidas nos últimos meses para reduzir a difusão de informações falsas, por medo de que estas possam ter influenciado os eleitores durante a campanha presidencial americana de 2016.

De acordo com Gomes, com esta última iniciativa, o Google pretende que "pessoas reais avaliem a qualidade dos resultados de busca" e façam comentários sobre eles.

A mudança nos algoritmos pretende "ajudar a que venham à tona mais páginas oficiais e a rebaixar os conteúdos de baixa qualidade", acrescentou.

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