Primeiro ministro da Saúde do governo Bolsonaro e o primeiro a ser demitido da série de quedas que a pandemia provocou na gestão atual, Henrique Mandetta (DEM), pode se transformar, nesta terça-feira (4) em vilão ou em candidato a presidente da República.
A linha é tênue entre um e outro, porque tanto a oposição quanto o governo pretendem pressioná-lo. Dependendo de como se comportar, pode usar os ataques dos dois lados para se projetar ainda mais. Dos possíveis candidatos do centro, o ex-ministro é o mais ativo nas articulações. Conversa com outros partidos diariamente e já chegou a montar planos de chapas para 2022. Em algumas ele é o cabeça e em outras é o vice, mas sempre está lá.
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Mandetta é hábil como orador. Quando ministro, deu trabalho a Bolsonaro. O presidente tem dificuldade pra ligar sujeitos e predicados. A testemunha de hoje, na CPI, citava Santo Agostinho e Platão para soltar indiretas contra o então chefe.
Bolsonaro não entendia nada e teve que demiti-lo.
Entenderá hoje?