O PSB pode chegar em 2022 como principal fiador partidário do lulismo e, dessa forma, ter muita influência no cenário nacional caso o ex-presidente volte ao Planalto.
Sem o PSB, caminho de Lula (PT) para a eleição fica bem mais difícil, porque os socialistas estão em negociação com nomes que, hoje, apoiam o petista, como Manuela d'ávila (PCdoB), Flávio Dino (PCdoB) e Marcelo freixo (PSOL).
Os três, insatisfeitos com os partidos atuais, devem começar a migrar para o PSB a partir do mês que vem.
O primeiro é o governador do Maranhão, que será candidato a senador.
Sabendo que o a aproximação é importante para Lula, o PSB quer vender a aliança mais caro. E ninguém melhor do que a família Campos para fazer bico e atrasar uma solução, tentando subir o preço.
João Campos (PSB), prefeito do Recife, tem como vice a pedetista Isabela de Roldão, que se integrou à campanha numa articulação envolvendo Ciro Gomes (PDT), que duela com Lula pelo protagonismo na esquerda em 2022.
Fazer pose de contrariado com a aproximação lulista também ajuda o prefeito da capital pernambucana a amenizar a incoerência de ter usado até o pastor Silas Malafaia para atacar o PT na campanha de 2020 e agora estar negociando a vice numa chapa lulista de 2022.
Lula, que não nasceu ontem, mandou Marília Arraes (PT) rodar o estado pra ameaçar o PSB.
Ele e o PSB dançam.
Os brasileiros também, acabam dançando.