Desde que Danilo Cabral (PSB) ainda estava para ser anunciado como o candidato da Frente Popular ao governo, as articulações para que o deputado estadual Clodoaldo Magalhães (PSB) fosse expulso da sigla simplesmente desapareceram.
Danilo era um dos maiores interessados na expulsão do colega de partido. A acusação era de que ele estava sendo antiético ao querer ser deputado federal, tirando votos de Danilo e de outros companheiros de sigla.
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Em Brasília, na sede do partido, já havia um processo estruturado, baseado no regimento interno socialista, em um ponto que tratava do comportamento dos filiados. Estava tudo muito adiantado.
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Segundo os supostos prejudicados, Clodoaldo estaria usando o cargo de primeiro-secretário da Alepe para atrair prefeitos e garantir a promoção à Câmara Federal. Estava invadindo as bases de outros socialistas.
A eleição de Clodoaldo é considerada tão certa, diferente da de Danilo que teria dificuldades pra se reeleger, que o "acusado" chegou a conversar com o PT e recebeu convites de vários partidos da oposição para se filiar, caso fosse expulso pelo PSB, algo dado como certo.
De repente, Clodoaldo deixou de ser um problema e não se falou mais no assunto.
A mudança súbita, justo quando a situação de Danilo mudou, mostra como no ambiente partidário toda infração ética é relativa.
Depende de acrescentar ou retirar votos.