O argumento petista de não aceitar André de Paula por ele ter votado com o governo durante o mandato é uma desculpa fajuta.
Quando foi do interesse do PT, até os petistas votaram com Bolsonaro nos últimos anos.
Ninguém recusava emenda do orçamento secreto, pelo que se sabe. O escolhido (e contestado) Carlos Veras (PT), inclusive, solicitou sete emendas de relator (do orçamento secreto) num total de R$ 3,1 milhões.
Ele já respondeu, declarou que as emendas não são mais secretas, que agora são transparentes. São as mesmas emendas do relator.
Dinheiro do governo ninguém recusa.
O que dizer também da votação pela presidência da Câmara? Sem os votos dos petistas, Artur Lira (PP) não teria sido escolhido.
E quanto ao fundão eleitoral bilionário que o PT também ajudou a aprovar?
É difícil querer julgar alguém pelo comportamento no legislativo. Se fosse assim, o PT teria que julgar Danilo Cabral (PSB) por ter votado pelo impeachment de Dilma.
Quando firmaram a aliança, petistas disseram que o passado ficava no passado.
É um comportamento bonito, mas vale para Danilo e não para André?