Documentado pela primeira vez em novembro de 1797 por David Collins, secretário colonial de Sydney, na Austrália. O pássaro-lira não apenas entoa canções com belas melodias, mas também consegue imitar outras espécies do reino animal e, até mesmo, sons de equipamentos mecânicos como alarmes e motosserras.
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A espécie tem semelhanças com pavões, galinhas e faisões. Os machos adultos dessas aves conseguem alcançar até um metro de comprimento, exibindo oito pares de penas que, quando se levantam, chegam a uma altura de 75 centímetros, formando uma estrutura semelhante à de uma lira, instrumento musical de cordas muito famoso no Período Micênico (1600 a.C. - 1200 a.C.).
É justamente quando os machos exibem suas plumas que se dá início a cantoria repleta de sons peculiares, intercalando o ritmo da canção com notas vindas de outros sons que ficaram registrados na memória do animal. Esses sons podem ser cantos de até 20 espécies diferentes de pássaros, sirenes, apitos, buzinas e outros.
Entretanto, para que o show aconteça, é preciso esperar sete anos até que a cauda com as penas se desenvolva por completo. Esses anos de espera representam cerca de 20% do tempo de vida da espécie.
Registro incrível
Em 1998, o conservacionista Sir David Attenborough, durante a gravação do especial da BBC "The Life of Birds", documentou o processo de atração entre dois pássaros-liras criados em cativeiro.
Confira o vídeo do momento em que o animal consegue imitar fielmente outros pássaros e até mesmo barulhos de carro e construção civil.