Ciclistas terão que fazer teste teórico para conduzir bicicleta elétrica. Veja onde
Quem quiser usar o patinete elétrico também será submetido à mesma avaliação
Não é no Brasil, já adianto. É em Cingapura, conhecida como a pérola da Ásia e o quarto país mais rico do mundo, superado apenas por Qatar, Luxemburgo e Macau, de acordo com o poder de compra de seus habitantes. Quem não fizer uma prova de múltipla escolha sobre como conduzir bicicletas elétricas ficará sujeito a uma multa de até R$ 18.635 ou um ano de prisão. A cidade-estado, com uma população de 5 milhões de pessoas, quer garantir que condutores de bicicletas e patinetes elétricos tenham conhecimentos gerais sobre condução segura nas calçadas, ciclovias e nas ruas.
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Por isso, a partir do dia 30 de junho de 2021 começa a ser aplicado um teste de múltipla escolha para que ciclistas e usuários de patinetes elétricos possam obter um certificado digital de condutor. Para ser aprovado, condutores de e-bikes precisarão acertar 80% das 40 questões da prova. No caso dos patinetes, serão 30 perguntas. Prestar a prova custa SGD 5,00 (R$ 18) para quem se antecipar e SGD 10 (R$ 37) a partir de 30 de setembro. A taxa dá direito a uma segunda tentativa gratuita e o certificado não expira.
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Quem não se adequar às novas regras irá sofrer consequências. Condutores não habilitados de patinetes elétricos e e-bikes poderão ser multados em SGD 2.000 (R$ 7.454) ou ficarem presos por 6 meses na primeira infração. A partir da segunda vez que forem flagrados sem aprovação no teste, a multa sobe para SGD 5.000 (R$ 18.635) ou detenção de 12 meses.
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Segundo a Aliança Bike, associação que representa o setor de bicicletas, a qualificação dos ciclistas sempre é interessante, mas o excesso de Cingapura é desnecessário e vai gerar impactos negativos para a mobilidade ativa. Para a entidade, obrigar todo mundo a fazer uma prova de múltipla escolha ou sofrer pesadas multas acaba afastando muita gente de opções mais limpas e saudáveis de mobilidade. A Aliança Bike ainda lembra que Cingapura é famosa por ter leis bizarras. Por lá, é proibido vender e mascar chicletes, esquecer de dar descarga ou usar o Wi-Fi de alguém sem autorização.