Entra ano e sai ano e o Congresso Nacional nem se esforça para decepcionar a população, mais do que já acontece.
Estamos no dia 11 de fevereiro, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), já pegou um avião, foi à Alagoas, sua terra natal, com tudo pago pelo cidadão, pelo contribuinte.
10 dias se passaram da posse dos novos dirigentes da Câmara e do Senado Federal o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), também já visitou correligionários, mas o principal assunto: o auxílio emergencial ainda não saiu do papel.
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A pergunta é: o Congresso tem boa vontade para recriar o benefício? Caso a resposta seja positiva é só apontar de onde sairão os recursos, definir valores e anunciar quem e quando o auxilio emergencial será pago.
O que se sabe até aqui, é que todo mundo tem um pitaco. Tem um grupo de parlamentares que defende ignorar a regra do teto de gastos, ou seja, gastar sem se preocupar de onde sairá o dinheiro; tem outros que advogam a favor do aumento de impostos, mas nenhum deles, nem no Congresso, na Esplanada dos Ministérios nem no Palácio do Planalto, ninguém teve a brilhante e necessária ideia de reduzir os salários das autoridades, diminuir os custos da máquina para que sobrem recursos que possam custear mais três parcelas de R$ 300,00 cada, de auxílio emergencial até que a economia dê uma respirada e comece a fase da bonança com geração de empregos.
Mas aí já seria demais achar que os políticos aceitariam cortar na própria carne, pelo menos por dois, três meses, até que fosse encontrada uma saída para custear as despesas dos benefícios.
É querer muito, não é?
Pense nisso!