Que não se engane o querido leitor que achou que dando autorização para confirmar a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) a Câmara dos Deputados estava armando um cerco para limpar o Parlamento desse tipo de político.
Já nesta terça-feira, os deputados do Conselho de Ética começaram a discutir a situação da deputada que é acusada de tramar a morte do marido, que dá expediente na Casa com uma tornozeleira eletrônica, mas como todos sabemos, não há um mínimo de boa vontade para fazer andar investigações contra parlamentares encrencados com a Justiça ou para reduzir o amplo leque da imunidade parlamentares — que, convenhamos, vem sendo usada mais para perpetuar a impunidade.
- A máquina pública brasileira sofre da pandemia dos cargos comissionados
- Sempre tão conversadores no Twitter, ontem, Bolsonaro e seus filhos fizeram silêncio e Daniel Silveira foi deixado sozinho
- Na política, os interesses afetivos pesam pouco quando o que está em jogo é a sobrevivência
- Com entendimento próximo, brasileiros poderão enxergar uma luz no fim do túnel, que pode ser a vacina
Pode até ser que um outro deputado receba uma advertência, que seja, mas moralizar, moralizar, mesmo a Câmara, a vontade é quase nada.
Pense nisso!