Eu tenho escutado de especialistas, como Décio Padilha, secretário da Fazenda de Pernambuco, que a quebra do monopólio exercido pela Petrobras é um dos principais motivos para os altos preços dos combustíveis.
- Perda de Duda Mendonça, um dos mais pragmáticos publicitários, deixou as campanhas eleitorais menos criativas
- Não precisa ser cientista para entender que há um equívoco da subprocuradora Lindôra Araújo sobre uso da máscara
- Pagamento de empréstimo consignado com Auxílio Brasil é uma boa e ao mesmo tempo uma má notícia
“O problema do preço do combustível no Brasil é a falta de concorrência. A Petrobras dolarizou toda a sua produção, alinhou o preço do combustível ao barril de petróleo vendido lá fora e não pratica a chamada política do 'custo ponderado', onde parte é dolarizado e outra parte não está vinculado ao câmbio. Se houvesse concorrência não teríamos aumentos quinzenais”, diz o secretário.
Se do ponto de vista econômico está correta a análise de Décio Padilha, na concepção política, essa iniciativa está longe de ser consenso no Congresso Nacional. As bancadas de centro e de esquerda, os representantes dos trabalhadores e os lobistas do atraso não deixariam que medidas quebrando o monopólio viessem a ser analisadas.
O resultado são os constantes aumentos enquanto se discutem paliativos como redução da carga tributária.
É hora de alguém no Parlamento dar início a esse debate.
Pense nisso!