A CPI da Covid-19 perdeu a graça e já está mais que na hora de encerrar os trabalhos, aprovar o quanto antes o relatório e pedir ao Ministério Público que dê andamento nas investigações. Doa em quem doer.
- Queiroga ignorou o PNI, a OMS e a Anvisa apenas para agradar o chefe, o presidente Jair Bolsonaro
- Bolsonaro insiste na teimosia de tentar reformar o Marco Civil da Internet. Algum motivo tem
- Com covid-19, Queiroga está em um hotel de luxo em Nova York; a conta vai acabar sobrando para o contribuinte
O que é possível constatar é que os trabalhos de interrogatórios na CPI já “quebraram a barreira do som”, e por isso mesmo não têm mais nenhuma ressonância. Não têm mais repercussão.
A sociedade já se cansou dos personagens que sempre aparecem, seja para defender o governo — sim, pode acreditar, mas tem senadores que defendem o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ou o grupo majoritário que está ali para desconstituir o governo.
É claro que o grupo que gosta de espetáculos só vai se acalmar depois que ouvir o depoimento da ex-mulher e do filho caçula do presidente da República. Quem sabe levar novamente ao banco dos depoentes o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ex, general Eduardo Pazuello. Mas aqui entre nós, que novidades a CPI vai arrancar desses depoimentos? Nada. Então, não faz sentido esticar ainda mais a corda que já está torando - como se diz no interior de Pernambuco.
Pense nisso!