O Brasil está mais próximo de ter um programa de auxílio a pessoas carentes, em substituição ao Bolsa Família. Já está no Congresso Nacional projeto de lei encaminhado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) destinando recursos para implantação, no início do ano que vem, do Auxílio Brasil.
O novo programa social deve elevar os benefícios que são pagos pelo Bolsa Família, que atualmente, têm remuneração média de R$ 189 mensais.
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O Auxílio Brasil deve pagar cerca de R$ 300 por mês, além de ampliar para 17 milhões o número de famílias beneficiadas.
“Em síntese, o Programa Auxílio Brasil tem como uma das principais mudanças a centralidade na emancipação das famílias, a simplificação dos benefícios e a introdução de novas modalidades de benefícios que inclui esporte, pesquisa, primeira infância e inclusão produtiva rural e urbana”, informou o Ministério da Economia, em comunicado à imprensa.
O Auxílio Brasil ainda não tem um plano de pagamento nem informa quais os critérios que serão usados para inscrever famílias carentes que hoje estão fora do Bolsa Família.
O que programas sociais têm experiência de êxito, em outros países, ocorre quando a meta não é somente custear benefícios, mas contribuir para que as pessoas deixem, o quanto antes, a linha de pobreza e passem à condição de trabalhadores com carteira assinada, benefícios e aposentadoria.
Um programa social somente faz sentido se tiver a preocupação de olhar adiante e prever que o benefício é temporário.
Pense nisso!