Delegado envolvido em polêmica nas redes sociais volta ao trabalho

Publicado em 19/06/2018 às 7:00
Foto: Delegado Jorge Ferreira afirmou que não escreveu postagem atribuída a ele. Foto: Facebook/Reprodução


Delegado Jorge Ferreira afirmou que não escreveu postagem atribuída a ele. Foto: Facebook/Reprodução Três meses após ser afastado das atividades pelo Governo de Pernambuco por supostas declarações ofensivas nas redes sociais, o delegado Jorge Ferreira recebeu uma nova missão. Portaria da Secretaria de Defesa Social (SDS), publicada no último sábado (16), determinou que ele assuma a chefia da Delegacia de Rio Doce, em Olinda. A decisão surpreende porque nem a Polícia Civil nem a Corregedoria da SDS concluíram as investigações sobre a conduta do profissional, que teria feito postagens no Facebook com críticas à vereadora Marielle Franco (PSOL), morta em março deste ano. No texto atribuído a Ferreira, a vereadora é chamada de "mulher de bandido" e envolvida "com o narcotráfico". A postagem causou forte indignação e repercutiu nacionalmente, o que levou o Governo do Estado a afastar o delegado até que uma sindicância concluísse se ele deveria ou não ser punido pela postagem. No mesmo dia, Jorge Ferreira, que era plantonista da Delegacia da Mulher, publicou vídeo para afirmar que não foi o responsável pela publicação e que alguém poderia ter invadido a conta pessoal dele. A Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe) também saiu em defesa do profissional.  Em nota oficial enviada ao Ronda JC, a assessoria da Polícia Civil de Pernambuco informou que o inquérito da Delegacia de Crimes Cibernéticos, aberto para investigar a postagem atribuída ao delegado, ainda está em andamento. "A PCPE esclarece ainda que a investigação foi aberta a pedido do delegado Jorge Ferreira, que alega ter sido vítima de uma falsa postagem em uma rede social. As investigações devem apontar se o delegado realizou ou não a postagem", conclui a nota. Já a SDS informou que a sindicância da aberta pela Corregedoria só deve ser concluída em setembro deste ano. LEIA TAMBÉM SDS pede que policiais não usem redes sociais para falar sobre investigações 69% dos homicídios registrados em Pernambuco em 2017 não foram esclarecidos
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