Logo após deixar presídio em Canhotinho, o detento foi assassinado a tiros. Foto: Seres/Divulgação
Um agente penitenciário vai ser investigado por autorizar a saída de um detento do Centro de Ressocialização do Agreste, em Canhotinho, mesmo sem ordem judicial e sem o uso de tornozeleira eletrônica para monitoramento. O preso, identificado como Waltanir Walvaro Serafim, de 28 anos, foi assassinado a tiros pouco tempo após deixar a unidade prisional.
A morte ocorreu na manhã do dia 24 de novembro do ano passado, mas a sindicância administrativa instaurada pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) para apurar em que circunstâncias o detento deixou o presídio só foi concluída na última semana. A investigação concluiu que naquele dia não havia agentes penitenciários realizando a escolta desse preso e que a permissão da saída foi dada por um dos agentes de plantão. Ele já foi identificado.
O relatório da Seres foi encaminhado para que a corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) investigue a conduta do agente penitenciário. Ele poderá sofrer punições administrativas, que variam entre uma suspensão até a demissão.
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